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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Muito mais que um presente



Ganhei estas revistas de Dona Lygia, senhorinha linda, de 82 anos, minha vizinha até o mês passado, quando precisou mudar para ficar mais perto dos filhos.
Como em toda mudança, a gente acaba se desfazendo de algumas coisas, então, me perguntou se eu gostaria de ficar com as revistas que ela guardou por mais de sessenta anos.
São revistas de trabalhos manuais, tricô e crochê, datadas de 1947 a 1952.
Ela me contou que já não fazia mais os tais trabalhos manuais, mas que deliciava folheando e revivendo toda aquela época, de sua mocidade.
Como recusar!!! Nem pensei tal coisa. .. São relíquias, são tesouros guardados que não tem preço.

As revistas dizem muito da época em que foram lançadas,através das propagandas, da moda, da apresentação... e estas, especialmente são da época em que eu nasci.
E confesso que estou até agora em estado de felicidade e encantamento, folheando-as e revivendo o tempo em que Lygia, Dulce e Helena eram mocinhas.


E quero dividir esta felicidade com vocês, que porventura, também tenham esse sentimento de saber ou reviver como era naqueles tempos.

Vou postar aos poucos, aqui no Guardados (marcador OUTROS TEMPOS) e também no meu outro blog Faceirice, no que se refere à moda e outras faceirices.

Espero que gostem e curtam muito...

domingo, 28 de agosto de 2011

Setembro


Setembro é o nono mês do ano, mas nem sempre ele ocupou o nono lugar do calendário. No calendário antigo dos romanos, legado por Rômulo, ele ocupava a sétima posição de um ano de dez meses, daí o seu nome ser September.
Quando houve a reforma Juliana, onde se introduziu mais dois meses ao ano, ele então passou a ocupar o nono e atual lugar, no então, calendário Gregoriano.
Note-se que no calendário antigo, o ano começava em abril e terminava em março, sendo que janeiro e fevereiro foram introduzidos depois da reforma.
Podemos verificar essa ordem através dos signos do zodíaco, que começa com Áries (ou Marte) no mês de março
Naquela época os romanos costumavam atribuir um mês a algum deus, deusa ou imperador como uma homenagem a este.

Assim:
Janeiro - era em homenagem ao deus Janus, filho de Apolo e da ninfa Creusa;
Fevereiro - do latim Februarius, de Februs, denominação emprestada a Juno no tempo de purificação e do desagravo.
Março - do latim Martius, de Marte, o deus da guerra, especialmente venerado em Roma;
Abril - supõe-se que se atribuiu o seu nome a Aprilis, um dos espíritos que seguiam o carro do deus Marte, com a sutilieza e a graça da brisa;
Maio - há rumores que teria sido em homenagem à Maia, ninfa das chuvas, a mais bela das sete Plêiades, filhas de Atlas e Plêione.
Junho - em homenagem a Juno, irmã e esposa de Júpiter;
Julho - sendo o quinto mês, era denominado Quintilis, mas foi mudado em homenagem a Julio César, por determinação de Marco Antônio;
Agosto - corruptela do nome latino Augustus, do imperador Augusto César ao qual foi consagrado.
Setembro – apesar de ter sido atribuído a alguns personagens, como Tibério, Germânico, Antonino, Tácito, entre outros... o nome não pegava, talvez em desagrado ao homenageado, pois mal acabava o seu poder, tornavam a chamá-lo September e que permanece até hoje.
Outubro, Novembro e Dezembro também tiveram o mesmo tratamento de Setembro, valendo sempre a sua posição no calendário.


Imagem - As Plêiades
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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Festas de casamento



Houve um tempo em que as festas de casamento eram realizadas em casa e muito raramente comemoradas em clubes. Quase como regra geral, todos se reuniam depois da cerimônia, para um pedaço de bolo e champanhe. Podia ser no jardim ou em uma sala mais reservada. Um tempo nem tão distante, que eu me lembre lá pelos anos 1970, essas festas ainda eram bastante comuns.
Depois passaram a acontecer em salões e casas de festas. Apareceram serviços especializados em recepções, que organizavam tudo, desde a festa, ao enfeite do salão e à música, se aprimorando e inovando a cada dia, até os dias de hoje.

Os tecidos para as roupas das mulheres eram importados, as mais finas e abastadas, naturalmente, assim como a louça era inglesa e as toalhas de finos bordados, mas de um modo geral tudo era mais simples, sem sofisticação, sem tanto luxo e requinte.... e quase todas as mulheres usavam o mesmo decote nos vestidos, algumas usavam no lado uma flor, outras um colar no pescoço. Algumas usavam saia ampla de belo tafetá, blusa de seda bordada com renda fina.
As pernas das mulheres exibiam meias de costura atrás (e olhe que a costura não podia ficar torta). Os sapatos de salto, fechados na frente e alguns abertos atrás, estilo que ainda chamamos “chanel”
Os homens de terno escuro com gravata borboleta e cabelos engomados com a mais fina brilhantina.

Mas, a estrela da festa era obviamente a noiva, e o vestido, mesmo dentro da simplicidade existente na época, era escolhido com muito capricho e sempre branco, transmitindo pureza, castidade e inocência, atributos muito importantes para a época.

O bolo também era destaque, simples ou mais elaborados, com o casal de noivinhos em cima, rosas, laços e outros arabescos de glacê davam o requinte final. Era mesmo uma obra de arte, as mulheres trabalhavam os bicos de confeitar com muita criatividade, pois na época não se dispunha dos recursos de hoje. Os bolos eram sempre frescos, feitos no dia ou na véspera pelas mulheres da família ou alguma vizinha mais jeitosa..

Depois do bolo cortado e distribuído, a noiva trocava de roupa, geralmente um conjunto em shantung, tecido muito requisitado na época, para essas ocasiões.

Enquanto isso o carro que levaria os noivos para a lua de mel, geralmente um Dodge Dart alugado ou emprestado de um amigo, era preparado pelos amigos. Latas e tiras de papel branco eram amarradas com barbante nos pára-choques traseiros. No momento em que o carro se punha em movimento, era um estardalhaço aquelas latas rolando e as tiras de papel balançando e se soltando com o movimento.
A alegria era contagiante e todos ficavam acenando até o carro sumir da vista.
A tradição das festas ainda continua, mas o estardalhaço das latas, não existe mais...


O vestido é de 1950 e se quiser ver mais, eu peguei AQUI no Faceirice
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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Ganhei o Sorteio!!!


Eu adoro sorteios! e principalmente quando eu ganho (rsss).
Pois não é que eu ganhei mais um!
Desta vez foi uma boneca muito linda lá da Casa das Bonecas de Pano de Ipiabas, da Leila.
Uma bailarina incrivelmente linda!

Vejam com mais detalhes AQUI no meu outro blog Bonecas da Mari.

Obrigada Leila por esta felicidade!
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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Olá gente querida


Olá gente querida, quero em primeiro lugar pedir desculpas por não estar visitando os seus blogs e nem respondendo aos comentários tão carinhosos deixados aqui. Por motivos de saúde na família, estou um pouco ausente...

Ganhei esta rosa da Leila e quero repassar pra todos vocês que me seguem e me visitam.
Assim que tudo se resolva, e que será breve, voltarei, inteira, para então continuar esta corrente de amizade tão boa que formamos aqui.

Espero que gostem da rosa e a levem com vocês.

Beijos carinhosos.

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