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sábado, 29 de agosto de 2009

CADERNO DE POESIA


Houve um tempo em que as moças tinham um Caderno de Poesias.
Esse caderno era passado para as mãos das pessoas amigas que, deveriam escrever, cada uma delas, um verso, uma poesia, um pensamento, um poema, enfim qualquer coisa que lhes fossem agradáveis. Esses versos eram sempre acompanhados de uma dedicatória para a dona do caderno.
Eu fui menina nesse tempo e, como todas as outras, também possuía meu “Caderno de Poesias”.


Esse caderno ficou guardado e um pouco esquecido. Há algum tempo, em algumas arrumações eu o encontrei. Suas páginas, já amareladas, me transportaram para esse tempo já um tanto distante.
Li e reli as poesias, os pensamentos, as dedicatórias que nele estão escritos. A cada dedicatória eu ia lembrando da fisionomia, do jeitinho de cada uma das minhas amigas, formando um lindo mosaico.
Interessante essa nossa memória! Tudo parece tão vivo, tão nítido e tão próximo.



Eu ainda trago comigo esse gosto pela poesia e uma mania de colecionar cadernos.

E também percebo que pouca coisa mudou, os jovens (de ontem e de hoje), apenas trocaram os cadernos pelo computador e escrevem seus pensamentos em seus Blogs espalhados pela Internet.
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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Chá à moda oriental


O termo "chá" foi popularizado e é usado hoje em dia para descrever qualquer infusão de frutos, folhas, flores com água quente, mas o verdadeiro chá é aquele feito a partir das folhas da planta Camellia sinensis.
As folhas de chá, quando colhidas começam a sofrer um rápido processo de oxidação, tornando-se escuras (queimadas). Para parar esse processo de oxidação é necessário secar as folhas. Dependendo de quanto de oxidação a folha sofre, pode-se classificar o chá em 4 grupos:
• chá branco: feita a partir de folhas jovens onde o processo de oxidação é totalmente bloqueado;
• chá verde: um pouco de oxidação ocorre mas ainda muito pouco foi oxidado;
• chá oolong: popular na China, sofre um pouco mais de oxidação que o chá verde;
• chá preto: grande parte das folhas oxidadas.

Os chineses e os japoneses bebem chá quente (de preferência, chá verde) durante as refeições, nunca água gelada ou bebidas geladas.
Um chá morno ou até água morna depois de uma refeição facilita a digestão e dissolve as gorduras para serem expelidas mais rapidamente, o que também ajuda no emagrecimento.


Uma curiosidade oriental é o motivo das xícaras de chá não terem alça naquela região do mundo: se você consegue segurar com as mãos, é porque a temperatura do chá está apropriada para consumo. Se queimar as mãos e não conseguir segurar, é porque pode fazer mal...
Segundo os especialistas, o preparo de chá exige muitos cuidados. Cada pessoa prepara um tipo diferente de chá e, o sentimento ali empregado influencia o seu sabor.
A temperatura adequada é de 80 graus.


Um dos preferidos dos chineses é o chá de jasmim, elaborado a partir das flores que exala um doce aroma.
O chá de jasmim é feito das folhas do chá verde misturadas com flores de jasmim frescas.



Além do chá de jasmim, há um outro tipo de chá, mais requintado, que utiliza a “flor” de chá, de origem japonesa.
As flores de chá são delicadas obras de arte.
Para fazer uma "flor" de chá é necessário escolher mais de 160 brotos de chá muito tenros. Depois, eles são envoltos por um tênue fio de algodão e enrolados a mão com vários tipos de flores, como a de jasmim, camélia, hibiscos, e outras.


A água quente é delicadamente adicionada numa xícara ou num bule com a “flor” que, se abre lentamente num espetáculo de grande beleza.
A infusão das flores de chá resulta num chá verde de aroma e sabor suave e refinado.
Normalmente é preparado em bules ou xícaras de vidro transparente, para que não se perca a beleza da flor desabrochando.
Segundo os orientais, esse tipo de chá é recomendado para a boa saúde, especialmente a das mulheres.
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terça-feira, 18 de agosto de 2009

Falando de Queijos - 1ª parte

História do Queijo
Na verdade, não se sabe quando o homem começou a preparar o queijo, mas a história comprova que ele já era utilizado desde a Antiguidade. Provavelmente desde que existem vacas, cabras, ovelhas entre outras fêmeas leiteiras e que alguém percebeu que o leite coalhara (pois não existia geladeira)...
Os egípcios já consumiam o queijo, de uma forma bem simples, o leite coalhado, sem soro e salgado.
Os romanos fabricavam inúmeras variedades, conheciam seus benefícios e os utilizavam na alimentação dos soldados e atletas. Foram os romanos que divulgaram o uso do queijo em outras partes do mundo, através da expansão do seu Império.
A partir da Idade Média, os monges católicos começaram a criar novas receitas de queijos, mais finos e elaborados. Foi nesta época que certas ordens religiosas ganharam reputação por causa da qualidade de seus queijos, devido às rígidas regras de higiene na produção.

Na Europa, os gregos foram os primeiros a adotá-lo em seus cardápios, feito exclusivamente com leite de cabras e de ovelhas. A grande explosão do consumo de queijo deu-se no século XIX, quando a pasteurização passou a fazer parte da produção e o feito artesanal, passou para uma escala industrial.

Hoje, são produzidas muitas variedades de queijo. Cada tipo com sua peculiaridade.

Vejamos alguns:


MINAS
É o queijo mais consumido aqui no Brasil, seja pela facilidade em produzi-lo, seja pela vasta distribuição no mercado, sem falar no seu sabor que agrada ao paladar dos brasileiros.
As variedades de queijo das diferentes regiões queijeiras de Minas Gerais distinguem-se umas das outras.
O leite é diferente em razão do clima, do solo, da raça e da alimentação das vacas que dá a identidade para cada queijo.
Come-se puro, com pão, derretido
E é muito usado na famosa sobremesa “Romeu e Julieta” , ou seja , com goiabada.

EMMENTAL
De massa flexível com diversos buracos do tamanho de azeitonas. É um queijo gorduroso com sabor adocicado.
Acompanha pão francês e mostarda de Dijon. Se preferir, leve-o à mesa com salada de tomate ou sobre folhas de endívia, como um canapé.
Usado para gratinados (ralado) e no preparo da fondue. Assim como o gruyère, pode entrar na composição da clássica sopa de cebola francesa. Experimente incluí-lo no preparo de omeletes ou ralado sobre batatas cozidas, temperadas com ervas e azeite de oliva e levadas ao forno para gratinar. Fica bom, ainda, em sanduíches

GRUYÈRE
Sabor suave, bastante adocicado, lembra avelã.
Queijo suíço, da região dos Alpes. A massa é amarelo-clara, firme mas elástica, e a crosta exibe rugas, conhecidas como becs, que parecem meio avermelhadas por causa do crescimento de microorganismos (nada que impeça servi-los com casca). Servir derretido, acompanhado de manteiga e pão de milho torrado.
Ótimo para gratinar, ralar e no preparo da fondue. Experimente incluí-lo em sanduíches quentes, misto ou bauru, em legumes gratinados, em sopas, como na sopa de cebola e molhos à base de queijo. Experimente preparar filé de frango recheado com fatias de gruyère e presunto, depois empanado e frito.

EDAN
Sabor suave de cor amarelo palha, poucos furos e película avermelhada ou lilás. Retire a película antes de consumir.
Trata-se de um queijo de massa semidura, holandês, produzido em várias regiões a partir de leite de vaca gordo ou semidesnatado, com formato esférico (prensado na forma de uma bola) e peso médio de 1,5 kg.
A casca é pouco percebida, coberta com uma cera vermelha.
O Edam revestido com cera preta significa que foi maturado por pelo menos 17 semanas.
Há também os maturados por 10 meses, deixando o queijo com sabor mais forte e indicado para a culinária.
Retirar a casca antes de consumi-lo.
O ideal é consumir o Edam jovem quando sua textura é ainda flexível (evite os queijos borrachudos). O sabor adocicado e suave lembra nozes.
Queijo de mesa, pode acompanhar refeições rápidas, ser usado em sanduíches e para gratinar.




GOUDA
Na versão original holandesa, tem sabor suave, buracos bem espalhados e é bem gorduroso. Mas o brasileiro é mais light, parecido com o queijo prato. São recobertos por uma parafina vermelha, que se deve descartar na hora de comer.
Coloque uma fatia bem fina sobre uma porção de purê de batatas bem quente e deixe derreter.
Queijo de mesa, ótimo para sanduíches.

CAMEMBERT
Um dos mais tradicionais queijos de leite de vaca. A casca é uma crosta branca de bolor fina, branca e aveludada.
À medida que o queijo matura, a casca ganha pigmentos coloridos, vermelhos, caramelo e amarelos e o sabor e o aroma se intensificam.
Tem textura macia muito agradável, aroma e sabor delicados e característicos.
O original da Normandia apresenta sabor mais picante.
Servir como queijo de mesa com pão caseiro e mostarda de Dijon.

BRIE
Sua maior característica é a casca branca, recoberta com um mofo comestível. Feito de leite de vaca tem textura macia e sabor que lembra nozes.
Servir com geléia de amoras, de uvas ou de framboesas.
Como queijo de mesa. Sirva acompanhado de pães diversos, incluindo o sueco.
Vai bem com maçãs verdes e nozes ou acompanhado de rúcula e tomate seco em sanduíches de pão francês. Também pode fazer palitinhos com pedaços intercalados de figo ou uva tipo moscatel.





GORGONZOLA
Pertence à família dos queijos azuis, assim como o roquefort. Nasceu na Itália e leva a fama de ser um dos queijos mais antigo do mundo: há registro de sua fabricação em 879 a. C. Tem sabor picante e consistência macia, um pouco pastosa e quebradiça.
Originário do norte da Itália, é produzido com leite de vaca e apresenta um alto teor de gordura.
Tem forma de um tambor pesando de 6 kg a 12 kg.
A textura interna tem veios de mofo que vão do cinza ao azul, obtidos pela presença da penicillium gorgonzola (ou glaucum).
Os diferentes métodos de fabricação, o tipo de mofo e a quantidade de sal dão origem a uma variedade de queijos, mas os mais famosos são o gorgonzola doce, suave, e o picante, esse de sabor mais intenso.
Os curados em grutas (na versão mais tradicional) resultam nos melhores gorgonzolas.
Além de ser consumido ao natural, o gorgonzola pode ser usado no preparo de molhos, misturado com creme de leite, para massas, no recheio de tortas ou em pastas para canapês.
Acompanha frutas, principalmente a pêra. Se quiser polvilhe sobre molhos e saladas.

ROQUEFORT
De sabor complexo e picante.
É produzido com leite de ovelha não-pasteurizado ao qual é adicionado o mofo penicillium roqueforti.
A umidade e a quantidade de ar no local de maturação, necessárias para que o mofo se desenvolva no queijo, são rigorosamente controladas.
Originário da região de Rouergue, França, tem forma cilíndrica e pesa 2 a 3 kg.
A casca é pegajosa de cor marfim bem clara e a textura é macia, com um aroma característico e sabor que pode ser mais ou menos picante de acordo com o grau de maturação
Queijo de mesa, pode ser servido com pão ou acompanhado de nozes e frutas secas. Fica gostoso em saladas com verduras, como radicchio e endívia.




SERRA-DA-ESTRELA
Exclusivo de Portugal, onde é produzido com leite de ovelha. De formato achatado, tem de 15 a 20 centímetros de diâmetro e é hipercremoso.
Com uma colher coloque o queijo em cima de rodelas de batatas cozidas no vapor. Polvilhe com cebolinha verde.

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domingo, 16 de agosto de 2009

Selinho de Inauguração


Inauguração do novo blog da Jacque
Pra você com Carinho

Sucesso para este seu novo blog, Jacque!

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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Um café para comemorar



Selinho do Blog Coletivo - Uma interação de Amigos

Comemorando 3000 visitas.
Parabéns Sandra!
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Selinho da Maura



Que delicado este selinho!
Ganhei da Maura, que tem um blog muito lindo e gostoso de se visitar.
Coisas da Maura

Quem quiser, pode até levar, mas eu não dou pra ninguém, esse é meu (rss.)
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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Servindo queijos e vinhos


Os queijos e vinhos são ideais para pequenas reuniões entre amigos, e muito apropriados para esses dias mais frios.
E revendo os meus guardados encontrei algumas dicas que vou compartilhar aqui com vocês.

Queijos:
A quantidade dos queijos é fundamental, ofereça no máximo seis tipos. Em média, cada convidado se satisfaz com 300 gramas.
Os mais recomendados são: Brie, Roquefort, Gouda, Port Salut, Camembert, Gruyère, Pecorino, Gorgonzola, entre outros.
Evite o queijo-minas (é muito comum) e o parmesão (é muito picante).

Vinhos:
Para os dias mais frios o ideal são os vinhos tintos secos e, para os dias de frio mais ameno os brancos suaves. Mas o melhor mesmo, é servir os dois tipos, para que cada convidado escolha o que preferir.

Gorgonzola, Roquefort – pedem vinhos tintos encorpados
Camembert, Brie - pedem tintos leves (jovens)
Gruyére, Gouda, Itálico e Port Salut– pedem tintos leves ou brancos secos



Acompanhamentos:
● Pães frescos, de casca crocante e sabor neutro, para não "brigar" com o queijo. Nada de pães com frutas secas, nozes, tomate ou azeitona.
Sirva pão francês, italiano e pão preto.
● Pastinhas, que podem ser de ricota, nozes, cerejas, ervas finas, alho e cebola.
● Frutas - dê preferência às uvas brancas, figos e peras. Evite as de sabor mais ácido (limão, abacaxi, kiwi) e as muito doces.
● Frutas secas, como uva passa, damasco, ameixa e figo, combinam muito bem com queijo, principalmente os duros, como o Pecorino.
● As frutas oleaginosas, como noz, castanha de caju, castanha-do-pará, amêndoa e avelã, também são bons acompanhamentos.
Montagem da mesa:
Retire os queijos da geladeira cerca de duas horas antes de servir

● Os queijos devem ser colocados em tábuas individuais, em pedaços inteiros e sem embalagens ou rótulos. Ou, se preferir, coloque-os sobre uma tábua grande deixando um espaço considerável entre eles para evitar que os sabores se misturem.
● Os pães devem vir cortados em fatias numa cestinha.
● As pastinhas em potinhos de louça.
● As frutas em pequenas travessas.

Cada queijo deve trazer sua própria faca, para que não haja a mistura de sabores.
Da mesma forma para as pastinhas.
Portanto: cada queijo com sua faca, cada pastinha com sua espátula.




Para enfeitar faça arranjos de flores exóticas, frutas, pães e trigo.
Coloque pratinhos de sobremesa, garfinhos e as taças de vinho.
Uma dica interessante é colocar uma bandeirinha nos queijos indicando cada tipo, para quem não conhece ficará mais fácil identificar e ainda vai dar um toque bonito na decoração.
Como toque final servir uma sobremesa leve, saborosa e geladinha, como uma bavaroise ou uma mousse, de morango, maracujá ou outra de sua preferência.

Não se esqueça de servir água mineral com e sem gás. Ela ajuda a equilibrar tanto o sabor dos queijos e vinhos, quanto a dosar o teor alcoólico do vinho.

● A melhor forma de servir é à americana, afinal, trata-se de uma reunião informal.
● A melhor maneira de saborear os queijos é experimentar primeiro os mais suaves deixando os mais fortes por último.
● Mas, lembre-se: nada é rígido, vale o gosto de cada um.

Espero que tenham gostado.
Em próximas postagens vou falar separadamente sobre diversos tipos de queijos.
Me aguardem!
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