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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Apontamentos Perfumados





Adoro ler em livros, frases que nos dão uma ideia perfumada de fragrância.

“Uma expressão de felicidade veio à sua face e suas narinas dilataram-se como se estivessem inalando uma fragrância deliciosa.”
(Jeanne Rose - O Livro da Aromaterapia)

“A chuva cessou de cair, um clarão invadiu o céu ainda enuviado, e um ar fresco, embalsamado, delicioso, um frescor de ervas e folhas molhadas entrava pela janela aberta.”
(Maupassant)

“Ela exalava um cheiro bom, sem que pudesse determinar que odor vago e leve lhe pairava em torno. (...) um perfume discreto que ele suspeitava fosse lírio ou talvez verbena.”
(Maupassant)

“O fim da tarde estava quente e brando. Havia no ar uma doce fragrância vinda dos maciços de lilases a volta do pavilhão.”
(Lady L.)

“A tarde foi. A noite deslizou sigilosa sobre o sonho do homem sua cúpula celeste. Um triste olor selvagem soltou a madressilva.”
(Pablo Neruda)

“Viajando sem pressa e sem itinerário por cheiros antigos, cheiros que sentira (ou julgara sentir), cheiros que pareciam vir do embrulho, mas que, de repente, desconfiei que vinham de mim mesmo.
(Carlos Heitor Cony – Quase Memoória)

“Além dos jasmins, havia cebolinha, endro e erva cidreira em volta da varanda, e o cheiro que exalavam era estonteante de tão forte.”
(Sue Monk Kild – A vida secreta das abelhas)

sábado, 10 de janeiro de 2015

Aqueles Cães Malditos de Arquelau



APAIXONANTE! FASCINANTE!



"Romance de estreia de Isaías Pessotti, professor de Psicologia da Universidade de São Paulo e que se revela um romancista de fôlego.”

Um romance erudito com linguagem simples, ao alcance até de quem não é tão erudito assim.
Escrito com paixão e conhecimento, paixão do conhecimento e conhecimento da paixão.

Em Milão, nos anos 60, um grupo de jovens pesquisadores se depara com um enigma histórico dos mais cativantes: um inédito manuscrito do século XV.
Iniciam então uma investigação de dar inveja a qualquer romance policial, e aos poucos vão decifrando os mistérios de um certo “bispo vermelho”, que estudava as tragédias gregas e chamava Eurípedes de “Cavaleiro da Paixão”.
Um mergulho na história, de tirar o fôlego.

“ A biblioteca era para nós, como um santuário, onde as palavras antigas, os velhos manuscritos, os exemplares de séculos passados eram guardados quase como amores proibidos. Os livros eram nossos confidentes, interlocutores afáveis. Mas arredios e surdos a quem não se aviasse ao encontro com humildade. Íamos à biblioteca como quem vai consultar um oráculo ou um profeta.”


Li e recomendo...