O vento soprou da infância,
me trouxe muito de mim,
vestida de azul e branco
mais um laço de cetim.
Éramos sete na roda,
se outros faltavam, não sei.
Você era o rei, eu rainha,
os cinco, os filhos do rei.
Ciranda, cirandinha......
O tempo nos vai levando
no tempo de nós crianças.
Quando eu for grande (dizia)
me largo e ninguém me alcança.
Menina de azul e branco,
um dia já fui você,
agora você na roda
Vai rodando e não me vê.
Ai, que vontade, meu Deus,
De roda outra vez brincar.
Ciranda, cirandinha,
me esperem pra cirandar.
(Ruth Maria Chaves)
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Lindo ...para lembrar as nossas cirandas, de bibes vestidos, ás vezes com rasgões e algumas nódoas...Cabelos despenteados mas...a alegria estampada nas faces e nos olhares...
ResponderExcluirPorque não volta atrás
A cirandar a cirandar...
Tanta alegria e paz
-Vamos todos brincar!!
Um beijo amigo e uma semana feliz.
Graça
Que ternura de poema, fez-me sentir a alegria e a leveza das brincadeiras de criança.
ResponderExcluirUma semana maravilhosa.
Beijinhos
Maria
Adorei recordar, em criança cantava isso!
ResponderExcluirBjs
Tempos idos, os das cantigas de roda. A meninada já não brinca assim, se duvidar, nem sabe o que é...o "vamos todos cirandar...". Tão bom, recordar, obrigada amiga!
ResponderExcluirXêro
Este, o blog cada dia mais lindo.Estamos publicando no Blog Ternura de Deus a postagem acima e repassei par o Google +1 esta postagem .Parab'nes, feliz 2014. Sonia
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