Ele pousou
no vidro da janela. Era noite alta. Ele
do lado de fora e eu dentro, sentada em minha poltrona favorita lendo um livro
antigo.
Levantei,
cheguei bem perto e ficamos a nos olhar por uns instantes. Mandei-o embora:
“Vai-te embora, pois aqui não é jardim
e nem tenho flores pra te dar!”
Era de uma
cor muito verde, uma cor que se ilumina por si só. Um gafanhoto!
Não, não, não
era um gafanhoto, era uma esperança!
Uma esperança
querendo entrar... E a mandei embora!
Deixei-me
ficar na noite, a cismar.
E sonhei
que a esperança voltava a bater na minha janela....
Bom dia um momento de grande beleza porque se soltou da leitura para olhar e ver, para deixar correr em si sonho e a esperança.
ResponderExcluirAmiga, com tão belas palavras a esperança vai bater sempre na janela e o seu sentir estará lá para a a receber. Beijos com carinho
ResponderExcluirMuito simpático esse visitante! tomara ele venha me visitar também.
ResponderExcluirBjs
Gostei muito e tenho a certeza de que a Esperança voltará, pois nunca desiste!
ResponderExcluirbeijinhos, muitos
E a poetinha tratou logo de fotografar e fazer um poema reverenciando-a.
ResponderExcluirGostei muito Estela
bom domingo e abraços meus