VELAS

"Há algo de muito especial em uma vela acesa, o bruxulear de sua chama atrai e acalma".
Houve um tempo que as velas e as fogueiras eram as únicas fontes de iluminação.
Nesses tempos remotos, as velas eram feitas com pedaços de junco ou fios de algodão embebidos em sebo, que ao serem queimadas, produziam fumaça escura e cheiro áspero.



Tempos mais tarde começaram a se fazer velas de cera de abelhas, que queimavam mais lentamente e exalavam um aroma delicioso, lembrando mel. Mas eram muito caras e somente os mais abastados as podiam usar. Na idade média, a igreja foi a primeira a usar a cera de abelha.


Por volta de 1462 surgiram as primeiras companhias de comercialização das velas. E em 1850 com a descoberta da parafina, conseguiram fazer velas mais baratas, sem cheiro e com um brilho mais intenso que as feitas de cera de abelhas.
A partir daí surgiu a grande industrialização das velas.


Com a chegada da eletricidade, o uso das velas passou a ter outras utilidades, como símbolo de religiosidade: esperança, fé, agradecimento, alegria e em decoração de interiores.


A cada dia que passa novas técnicas de fabricação vão surgindo, tanto industriais como artesanais.
Formas, cores e aromas tornam as velas poderosas e também um grande objeto de desejo, principalmente quando se pensa em momentos românticos.