Lembranças, anotações, recortes de revistas, guardados ao longo de minha vida sobre diversos assuntos: Casa, Bem Estar, Estilo de Vida ... Idéias para copiar ou adaptar ao gosto pessoal. Enfim... coisas que falem ao coração.

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sexta-feira, 21 de dezembro de 2018
sábado, 27 de outubro de 2018
Planta muito utilizada em banhos, em alguns rituais religiosos, para neutralizar energias negativas. Mas, não tem nada a ver com crendices, existe razão nisso, pois essa planta, da família do gengibre, tem propriedades medicinais.
No chá feito com a planta, como manda o ritual, há uma quantidade de substâncias, inclusive óleos essenciais que ajuda a reduzir o stress, contribuindo para uma agradável sensação de bem estar.
No chá feito com a planta, como manda o ritual, há uma quantidade de substâncias, inclusive óleos essenciais que ajuda a reduzir o stress, contribuindo para uma agradável sensação de bem estar.
O chá deve ser feito com as folhas e usado frio, após o banho derramando sobre os ombros e deixando secar naturalmente.
Contra-indicado pra quem tem pressão baixa.
É uma planta linda, que embeleza qualquer jardim ou quintal!
terça-feira, 22 de maio de 2018
O pão doce...
Na minha infância, em Nova Iguaçu, lá pelos anos 1960, todos os dias, por
volta das três horas da tarde, o padeiro passava com seu triciclo cheio de
guloseimas. Ao ouvir as buzinadas, eu era a primeira a chegar ao portão. Ele já
estava esperando, pois lá em casa era freguesia certa. Além das tradicionais
bisnagas de pão francês, ele também trazia pães doces, broinhas de coco e de
milho.
Como eu gostava daquelas broinhas de coco! Elas vinham
agarradinhas e com floquinhos de coco e açúcar por cima. As de milho também
eram deliciosas, polvilhadas com a própria farinha de milho e açúcar. Tinha
também o “pão vita”, um pãozinho de forma macio e delicioso.
Dentre os pães doces, os meus preferidos eram os
recheados com canela e açúcar, de feitio todo enroladinho, que a gente ia
desenrolando e mordiscando devagar para melhor saborear.
Hoje, passando na padaria não resisti aos olhares deste
pão doce (foto), que apesar de não ser de canela, tem o mesmo feitio
enroladinho daqueles da minha infância.
Meu café da tarde foi recheado com lembranças...
Obs.: Ainda nos dias atuais, um padeiro continua passando
por lá, no mesmo horário, virou tradição.
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OUTROS TEMPOS,
Poesias e prosas
domingo, 6 de maio de 2018
Os girassóis
Chego à plataforma da estação e escolho um banco para
sentar.
Enquanto espero o trem, a plataforma parte com grande
velocidade. Seguro nos braços do banco para não cair.
A paisagem vai passando, voando como pássaros.
Uma viagem a céu aberto, com o vento batendo no rosto,
brincando com meus cabelos.
Árvores enfileiradas, fios da luz elétrica, postes com as
lâmpadas acesas. Uma rua estreita com casas coloridas. A praça da igrejinha
azul, com bancos e árvores desfolhadas. Um canteiro de lírios, que apontam com
suas pétalas, um caminho de terra batida, ladeado de plantas rasteirinhas.
No fim do caminho, uma pedra grande e arredondada. Da
pedra brotam flores imensas, amarelas que a cobrem como se fossem um manto,
pintado com as tintas de Van Gogh.
Girassóis – imensos girassóis.
Chego mais perto e estendo a mão para tocá-los.
Acordo... Era um sonho!
(Estela Siqueira)
(Estela Siqueira)
terça-feira, 1 de maio de 2018
Lenda do lírio do vale
A LENDA DO LÍRIO-DO-VALE
Existe uma tradição, na França: no primeiro de Maio oferece-se um ramo de lírio-do-vale (muguet) para dar sorte, pois esta flor floresce normalmente por volta desta data e é a flor da felicidade.
Diz a lenda que uma flor de lírio-do-vale um dia se apaixonou por um rouxinol que vinha todos os dias ao vale e, pousado no ramo de uma árvore, alegrava tudo em redor com o seu canto maravilhoso. A flor do lírio-do-vale escondia-se por entre as ervas para ouvi-lo cantar. Mas, um dia, o rouxinol deixou de aparecer. O lírio-do-vale esperou-o dia após dia, em vão. Então cheio de tristeza, deixou de florir... Em maio o rouxinol regressou ao vale, e o lírio-do-vale voltou a florir de alegria. Assim, na linguagem das flores, se tornou a flor da felicidade.
Existe uma tradição, na França: no primeiro de Maio oferece-se um ramo de lírio-do-vale (muguet) para dar sorte, pois esta flor floresce normalmente por volta desta data e é a flor da felicidade.
Diz a lenda que uma flor de lírio-do-vale um dia se apaixonou por um rouxinol que vinha todos os dias ao vale e, pousado no ramo de uma árvore, alegrava tudo em redor com o seu canto maravilhoso. A flor do lírio-do-vale escondia-se por entre as ervas para ouvi-lo cantar. Mas, um dia, o rouxinol deixou de aparecer. O lírio-do-vale esperou-o dia após dia, em vão. Então cheio de tristeza, deixou de florir... Em maio o rouxinol regressou ao vale, e o lírio-do-vale voltou a florir de alegria. Assim, na linguagem das flores, se tornou a flor da felicidade.
sexta-feira, 6 de abril de 2018
"E a primavera surgiu..."
“E a
primavera surgiu no jardim encantado,
Como o
Espírito do Amor sentido em toda parte;
E cada flor e erva sobre o escuro seio da
Terra
Floresceu a partir dos sonhos de seu descanso
invernal.
A amarílis e, então, a violeta
Surgiram do solo com a umidade da chuva
quente;
E seu hálito misturou-se com o doce odor
exalado
Pela relva, como a voz e o instrumento.”
SHELLEY
Tradução de Nilton Maia
sábado, 31 de março de 2018
Receita de Amizade
Receita de
Amizade
Para uma boa receita de amizade, sugiro
encontros, que sejam claros e transparentes.
Juntar aos encontros, porções de: Amor,
Liberdade, Atenção, Respeito, Confiança e Cumplicidade. Não precisa ser em
partes iguais, desde que fiquem em harmonia.
Cozinhar em fogo baixo, que haja luz para
conhecer e mostrar-se com simplicidade.
Cuidar para que não queime nem fique cru ou
azede. Se precisar acrescente mais Amor.
Desligar o fogo. Juntar à mistura um pouco
de Ternura, Compaixão e Alegria. Regar com o mel das esperanças dos nossos
sonhos.
Um
pauzinho de canela para abrir as portas do coração.
Servir em prato fundo.
Com flores...
(Estela Siqueira)
***
Maçãs de abril
Ciclo das
Maçãs
Com as
novas tecnologias temos maçãs o ano inteiro, mas o seu ciclo natural começa
mesmo é em setembro, com a chegada da primavera.
Na
primavera, as macieiras começam sua floração. Os pomares cobrem-se de flores
numa beleza sem par. As abelhas fazem trabalham contentes, indo de flor em flor
para fazer a polinização... E os frutos nascem, crescem e amadurecem.
Chega o
verão.
Em
fevereiro começa a colheita das primeiras maçãs.
Em março, com
a chegada do outono, as frutas estão deliciosamente maduras.
Em abril elas
estão exuberantes, coloridas, cheirosas, doces e suculentas, continuando assim
até maio.
Em junho,
são colhidas as últimas frutas, e então começa o período que se chama
“dormência das macieiras”.
As folhas
caem. É inverno.
E devagar vão
surgindo os novos brotos para dar início à uma nova floração.
É
setembro, é primavera... E tudo recomeça.
(Estela Siqueira)
(Estela Siqueira)
***
quarta-feira, 7 de março de 2018
Mulheres
Mulheres
Izaura – Plantava hortênsias no seu quintal e preparava mudas em latinhas. Gostava de chuva, e em horas de tempestade, cobria espelhos, facas e tesouras para enganar os raios.
Maria de Jesus – Trazia sempre nos cabelos um raminho de alecrim com cravina, e também no bolso do avental, que era pra ficar cheirosa o dia inteiro...
Helena – Amava leitura, gatos e jasmins, mas também tinha no jardim, manjericão, hortelã, alecrim, pimentão e segurelha... E cantava.
Dulce - Gostava de orquídeas, rosas e flores do campo, mas tinha implicância com girassóis... Tecia longas mantas de crochê e preparava amostras em quadradinhos que prendia num caderno.
Conceição – Contava “causos”, histórias de Trancoso e de Pedro Malasartes enquanto eu cortava suas unhas... Era devota de São Francisco de Assis... Não perdia uma missa e cantava no coro na primeira voz.
Derminda – Vestia saias godês, bem rodadas e compridas, usava broche de prata no decote, flor no cabelo e ia conversar com os passarinhos.
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