Lembranças, anotações, recortes de revistas, guardados ao longo de minha vida sobre diversos assuntos: Casa, Bem Estar, Estilo de Vida ... Idéias para copiar ou adaptar ao gosto pessoal. Enfim... coisas que falem ao coração.

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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Coral
Manoel de Barros
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domingo, 9 de dezembro de 2012
Biblioteca das Moças
Entre as quatro filhas da minha mãe, eu ocupo o penúltimo lugar, as duas que me precedem, sempre eloquentes e cheias de razões. A caçula, mimada por todos, inclusive por mim apesar da pouca diferença de idade. Cresci nesse meio termo, ora como as mais velhas ora como a mais novinha. A diferença entre as nossas idades é de três anos entre uma e outra, numa escadinha.
Enquanto éramos crianças, essa diferença não era muito significativa, mas quando cheguei aos meus 13 anos, a diferença ficou bastante marcante, pois enquanto ainda curtia as brincadeiras infantis com a mais nova (9 anos), as duas mais velhas, então, com 16 e 19 anos já tinham outros interesses mais adultos (ou quase). Ficaram vaidosas e namoradeiras.
Então me dividia entre os dois interesses. Subia em árvores, jogava bola, brincava de pique ou com as bonecas. Entre uma brincadeira e outra ficava ligada nos interesses das maiores, nas escolhas das roupas, esmaltes, batons e saltos de sapatos...
Eu gostava de ler os livros que elas colecionavam e trocavam com as amigas. Eram romances policiais, fotonovelas e romances diversos de escritores famosos.
Os mais populares da época eram os livros da coleção “Biblioteca das Moças”, histórias de amor que sempre acabavam bem, geralmente entre uma moça simples e um moço rico ou importante, como num conto de fadas.
Dentre os mais famosos eram os assinados por M. Deli. As
histórias eram todas parecidas, mas o que eu mais gostava era a descrição dos personagens, dos trajes, dos gestos e do ambiente sempre muito amplo e arejado com cortinas brancas de musseline esvoaçando
nas janelas das apaixonadas.
A imaginação voava solta...
A imaginação voava solta...
Para as que não viveram essa época e quiserem saber mais da
Biblioteca das Moças,
e para as que vivenciaram relembrarem com
prazer,
cliquem AQUI
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cliquem AQUI
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sábado, 8 de dezembro de 2012
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