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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Caldas de Açúcar



Caldas de Açúcar

Atingir o ponto certo para a calda de açúcar é muito importante para que os doces adquiram o sabor e a consistência desejados. A proporção, geralmente, é de ½ quilo de açúcar para cada 2 xícaras de chá de água.

Ponto de pasta – refere-se à quantidade de água que deve corresponder à metade do peso do açúcar. Mergulhe uma escumadeira no centro da panela; se a calda aderir e escorrer, formando uma espécie de cortina, estará no ponto.
É utilizada para cobrir bolos, biscoitos ou pães doces


Ponto de fio brando – pingue uma porção da calda num pires com água, deixe esfriar e pegue-a com o polegar e o indicador, fazendo movimentos de abrir e fechar os dedos. Se formar um fio quebradiço, a calda está no ponto.
É utilizada como base para cremes e docinhos.

Ponto de fio grosso – igual ao anterior, porém, ao testar a consistência da calda entre os dedos, o fio não deve se quebrar.
É utilizada como base para doces em pastas, geléias e recheios. 

Ponto de bala mole – pingue um pouco de calda em uma xícara com água fria e pegue-a com o polegar e o indicador. Deverá formar uma bolinha mole que perde a forma.
 È utilizada como base para balas, rapaduras e doces em pasta. 


Ponto de bala dura – igual ao procedimento anterior. Porém, ao testar a consistência da calda entre os dedos, você deverá obter uma bolinha que não perde a forma.
É utilizada como base para balas de coco, de ovos e para espelhar doces

Ponto de quebrar – pingue uma porção da calda numa xícara com água fria. Se ela estalar ao contato com a água e quebrar quando apertada com os dedos, está no ponto.
É utilizada como base para frutas cristalizadas, bom-bocado e baba-de-moça



Como estamos numa época de tantas festas, com tantas guloseimas, achei apropriado este texto que encontrei na revistinha COQUETEL, enquanto fazia minhas palavras cruzadas.

Todas as imagens foram tiradas da internet.

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terça-feira, 19 de junho de 2012

Que bicho que deu?




Por volta de 1935, num pequeno povoado do interior do estado de Sergipe, meu avô materno numa das várias fases de sua vida, trabalhou com o jogo do bicho.
Minha mãe, então com quinze anos de idade, o ajudava na pequena bodega de minha avó, escrevendo o jogo para os clientes.
O povo chegava pra fazer sua fezinha e sempre com muita conversa. As pessoas contavam seus sonhos pra minha mãe.  O sonho era o palpite para o jogo.


Minha mãe, sempre muita atenciosa, intuitivamente ajudava a decifrar os sonhos.
Certa vez, uma senhora, fervorosa jogadora, contou que no seu sonho aparecia vários bichos, entre eles um Tigre, do sexo feminino: “Helena, eu vi a tigre em pézinha!”.
Auxiliada por minha mãe, ela fez o jogo, cercando o tigre pelos sete lados.
Deu Tigre na cabeça!



Criou-se a fama então! Minha mãe passou a ser decifradora de sonhos...



O resultado vinha do Rio de Janeiro por telegrama. Para que não se desconfiasse que se tratava de jogo do bicho, cada bicho ganhava um nome. O porco, por exemplo, se chamava Justino. Quando dava porco, chegava o telegrama dizendo: “Justino morreu” – o funcionário do correio corria pra trazer a notícia e suas condolências.


Depois de algum tempo começaram a desconfiar, pois toda semana morria um conhecido... Meu avô pra não criar complicação, acabou com o jogo e procurou outro ofício.


Fotos da Exposição "É o Bicho na Cabeça!" no Centro Cultural da Justiça Federal do Rio de Janeiro.

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Se quer saber como surgiu o jogo do bicho entre AQUI
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